terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

AT-26: espetado, mas ainda não acabado

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Os honoráveis AT-26 Xavante vão chegando ao final de suas vidas úteis como treinadores a jato e, provavelmente, não faltam muitos anos para que os remanescentes sejam vistos apenas em museus e “espetados” como o exemplar da foto acima que, mesmo preso ao chão de forma um tanto inusitada, aponta para o céu como tributo às décadas de serviço do vetor na FAB. Por um lado, vai deixar saudades em pilotos e entusiastas, e este autor não esconde o gosto que tem pela aeronave, o primeiro avião a jato produzido no Brasil (pela Embraer, sob licença da Aermacchi italiana), e não perde oportunidades para vê-lo voando - afinal, o Xavante pode estar cada vez mais “espetado”, mas ainda faltam alguns anos para que seu histórico na FAB esteja acabado (na foto abaixo, um exemplar empregado pelo CTA na formação de pilotos de ensaios em voo, unidade que, assim como o 1º/4º GAV “Pacau”, ainda utiliza a aeronave). Para os que não conhecem as origens e a história do modelo na Força, recomendamos o site “História da Força Aérea Brasileira”, do pesquisador Rudnei dias da Cunha (clique aqui para acessar)

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Mas, como se diz, a fila anda. Nos últimos tempos, publicamos diversas notícias sobre treinadores a jato / caças leves que, um dia, poderão substituir os AT-26 Xavante nas funções em que não foram substituídos pelos turboélices A-29. Aproveite o final do carnaval para ler as matérias publicadas pelo Blog do Poder Aéreo (clique nos nomes a seguir) sobre o M-346 Master, o T-50 Golden Eagle, o BAE Hawk, o Mako, o Tejas, o AT-63 Pampa, o L-15 e o Yak-130. Não deixe também de clicar nos vários links das matérias para ver tudo que já publicamos a respeito, e não se esqueça de que, em enquete do Blog finalizada em setembro do ano passado, a pergunta sobre que aeronave deveria ser o futuro treinador da FAB recebeu a seguinte resposta da maioria dos participantes: AMX. Então, depois de tudo isso, desenvolva uma resposta para a pergunta: qual seria o sucessor ideal para os AT-26 Xavante (e AT-26A Impala), levando-se em conta as necessidades futuras da FAB?

Fotos: Nunão

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